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Update: matérias do Spring 2016

Chegou o penúltimo semestre do mestrado (uhul!) e com ele novas matérias. Esse semestre o currículo é mais flexível mas nada relaxado: comecei a matéria de Thesis Prep, em preparação para o TCC. No caso do mestrado em arquitetura, na SCI-Arc, não se faz dissertação mas sim um projeto de arquitetura com uma base conceitual forte que busque avançar a arquitetura como disciplina. Além disso há a carga de aulas normais.

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Experimento com sobreposição de grids de cores diferentes para criar profundidades.

Color Outside the Line, More

Essa matéria, dentro do departamento de Visual Studies, visa investigar maneiras de se utilizar cor de modo arquitetônico, além da aplicação de decoração. Se pensarmos bem, cor não é algo muito explorado em arquitetura e muitas vezes tem fins decorativos – vê se muitas fachadas monocromáticas ou então fachadas que têm um arco-íris, mas não há nenhum efeito ou informação a mais adicionada pela cor. Falta utilizar a cor como algo sério e interessante, como parte do conceito da arquitetura, não como algo que vem depois para parecer que o projeto é mais atual ou atraente.

Começamos investigando a noção de paleta de cores para além das regras comuns (cor assim é estável cor assado é perturbante), buscando coisas no mundo real como base e evitando gostos pré-definidos. Agora estamos investigando técnicas de pintura com arquitetura, ou seja, se tratássemos nossas fachadas como pintores trataram suas telas. Ainda não sei onde isso vai dar, mas me parece promissor.

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Tapeçaria psicodélica

No post passado falei um pouco sobre as matérias desse semestre e as primeiras impressões. E claro, o tema de Visual Studies é sempre um dos mais interessantes e divertidos. Na matéria chamada Digital Tapestries, a proposta é investigar maneiras digitais de manipulação de imagens usando Processing e fabricação de elementos para design de interiores. A matéria tem dois componentes, o de manipulação de códigos que geram resultados visuais mas também um entendimento da arquitetura na escala dos interiores que acaba sendo negligenciada pelas escolas.

Foram nos dados dois códigos, que pudemos alterar para gerar diferentes resultados com uma mesma imagem de base. Escolhi uma foto de balões porque tenho interesse em cores vibrantes saindo um pouco do paradigma preto e branco e cinza que domina a educação em arquitetura. A seguir alguns exemplos de estudos. Continuar lendo