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Update: fazendo as malas e últimos preparativos

Socorro, comecei as fazer as malas! E aí lembrei como isso é difícil! Em geral eu sou bem econômica nas roupas, mas vai juntar coisas que serão toda a sua vida nos próximos meses em duas malas de 32 quilos? Impossível. Dessa vez eu não pretendo comprar muita coisa, então tem que ir roupa de frio (LA não faz frio, mas outros lugares da Califórnia fazem e sabe-se lá se eu resolvo viajar em janeiro pra costa leste né), alguns materiais, sapatos, alguns livros essenciais etc etc. Fora que faz só 1 ano que eu voltei de NY então muita coisa minha ainda tá super boa.

Uma coisa que fiz questão de comprar dessa vez foi uma caixa cheeeeia de saquinhos tipo ziploc. Eu não sou passageira frequente internacional, então todas as vezes que eu voei pra outros países e tinha aquela restrição de líquidos eu passei aperto, tendo até que jogar coisa fora (e ter uma officer australiana bem mau humorada me dar bronca D:). E como tem aquela coisa de ‘leve o que é importante na bagagem de mão’, é claro que eu vou levar todas as minhas maquiagens na mala de mão, ou seja: já enchi dois saquinhos com coisa e ainda tem mais. No vídeo a seguir, da Vic Ceridono do Dia de Beauté, tem mais dicas sobre isso (é um vídeo que eu já tinha visto porque sou dessas que viaja com múltiplas bolsinhas cheias de coisa, e consultei agora pra saber se batom ia no saquinho transparente ou não):

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Resumão: visto

Essa semana finalmente saiu meu visto! Apesar dos problemas técnicos que os consulados e embaixadas americanos estão tendo pra emitir, até que o meu saiu no prazo esperado (foi aquele estresse surpresa e desnecessário). Aí fiz esse post lindão pra contar pra vocês como é todo o processo, que é chato e envolve muita taxa, muito formulário e até viagem.

Em resumo, são quatro etapas, mas só dá pra iniciar o processo com um documento, chamado DS-2019, pelo menos na forma digital. Sem ele, não tem como preencher todos os formulários necessários para marcar. Depois de marcar, há a ida ao CASV – Centro de Atendimento ao Solicitante do Visto – onde são obtidas as fotos e digitais, ao Consulado/Embaixada, onde é a entrevista e a espera pela devolução do passaporte!

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Update: tenho casa!

Ao contrário da maioria das escolas americanas, a SCI-Arc não oferece nenhuma forma de alojamento. Todo mundo que estuda lá tem que alugar um quarto/apartemento/casa, pois o campus é um galpão industrial no centro de Los Angeles e a comunidade da escola é bem pequena. Pensando nisso, a própria equipe da escola já organiza um grupo de Facebook todo semestre com todos os estudantes aceitos para facilitar a comunicação e esse processo de arrumar pessoas para dividir moradia.

Eu já tinha visto que há pessoas que eu conhecia indo para a SCI-Arc em agosto porque os Estados Unidos são um país pequeeeeno pequeno! (Só que não! 😛 ) Tem um cara do meu ano da Parsons (na época que eu estava lá estava no Senior Year que é o último ano), mas com quem eu nunca tive muito contato apesar de ser do meu ano, então eu não entrei em contato. Mas tem também uma moça que era do curso de Design de Interiores e com quem eu fiz uma matéria eletiva e tive mais contato, e aí já aproveitei pra enviar uma mensagem só pra fazer aquele contato inicial de ‘oi, a gente se vê lá’.

Enquanto isso, desde que confirmei meu aceite na escola, já estava de olho nas postagens do grupo pra ver se aparecia alguma oportunidade legal de dividir apartamento com alguém. Como eu não estou em LA nem nos EUA, achei que ficava numa posição difícil de propor algo e preferi esperar pra ver se apareciam pessoas procurando gente pra completar um grupo. Primeiro tinha visto uma postagem de uma moça que disse que ia começar a procurar apartamentos, ainda em junho, e estava procurando roomies. Entrei em contato com ela, e ela disse que ia começar a procurar com os pais mesmo, pois já estava por lá. Dias se passaram e ela só dizia que ia ver, que tava resolvendo, etc, e acabou não dando muita notícia depois disso.

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Update: bazar e colação

Uma das maiores questões pra mim tem sido o que eu vou fazer com as coisas que ficarem. Como vou passar 2 anos fora, e sabe-se lá se volto pra morar aqui em BH, não faz sentido manter o quarto ‘congelado’ por tanto tempo. E ao mesmo tempo, com o limite de duas malas, que nem sei mais a franquia de peso, não poderei levar boa parte das minhas coisas pra LA. Com esse intuito, eu já venho, há algum tempo, desapegando de livros, revistas e algumas roupas. Todo mês minha mãe leva coisas novas pros brechós aqui da Savassi e zona sul, e o que a gente não vende depois de um tempo a gente doa pra instituições lá em Ipatinga. Assim, eu e uma amiga faremos um bazar esse fim de semana pra passar peças pra frente a precinhos amigos. Já separei bastante coisa, mas ainda falta ver os sapatos e lavar as roupas e passá-las. Tem muita peça fofa mas que eu uso tão pouco que não vale a pena ocupar espaço. E o plano é colocar o que não vender no Enjoei ou em grupos de venda no Facebook.

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Peças que separei para o bazar!

E o segundo update é rapidinho: marcaram minha colação pra amanhã a tarde! Uhul, vou formar! É bom que dá tempo de mandar traduzir o certificado just in case.

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Proposta: publicações brasileiras

Uma coisa que eu notei nas minhas experiências no exterior é que ainda se conhece muito pouco sobre o Brasil. A maior parte das coisas que chegam lá fora são os elementos da cultura popular, como músicas, carnaval e futebol. E aí a produção acadêmica fica pouco conhecida, às vezes não chegando nem nas pessoas das áreas específicas.
Quando eu fui pra Parsons eu até levei alguns exemplares da Parahyba, a revista que nós fizemos na EAUFMG… mas ela tinha mais material em português e espanhol, e acabei doando para pessoas brasileiras que achei que se interessariam, e não para bibliotecas.

Parahyba, em sua primeira edição.

Parahyba, em sua primeira edição.

Dessa vez já comecei a conversar com algumas pessoas daqui pois tenho uma proposta: levar exemplares de publicações brasileiras de design, arquitetura e urbanismo para doar para bibliotecas locais em Los Angeles. Então se você é de BH e tem uma publicação interessante (de preferência bilíngue ou em inglês), me avisa que a gente conversa!